Bemdito

Uma carta para Caio F.

Uma crônica, uma resenha, uma foto ou uma forma de plantar morangos vivos e vermelhos

Tudo que não guardei em uma fotografia

Um retrato das flores, do café, da vida e da morte de Luiz

Se não posso fugir, só me resta o delírio

Como imaginar outro Brasil desde o café da manhã até o final dos tempos?

Phenix Caixeiral: uma biblioteca renascida

Para adiar o fim do mundo, uma visita aos livros do passado e uma celebração ao conhecimento do futuro

O medo anda por dentro do meu coração

Preciso caminhar para subir nas costas do leão que me assusta

Onde estão os pássaros para imaginarmos o voo?

Em tempos de políticas da morte, é urgente estar em movimento

O guardador de jambos

Há um poema escrito em cada esquina

Tudo que prometi ao mar

É preciso aprender a boiar para não afogar o sonho

Um retrato para cada despedida

A pequena utopia de querer guardar quem deixamos para trás

Saudades de quem nunca vi

Gente, assim como a felicidade de Guimarães Rosa, se acha mesmo é em horinhas de descuido