Do tempo em que as mensagens atravessavam dias entre o dizer e o ler
Do tempo em que as mensagens atravessavam dias entre o dizer e o ler
Da gíria da favela ao apelo publicitário: a novela envolvendo a expressão “vai dá certo” explicada em três atos
A vida bruta das palavras equivocadas do dia a dia sob a mira das borrachas
Desfazer-se de roupas usadas, de palavras gastas, de paisagens tóxicas é o que talvez nos permita experimentar o fascínio de nascer sempre
A separação dos corpos causada pelo vírus e o avanço do fascismo cerceiam o erotismo e o derramamento uns nos outros
Um elogio ao tempo e às relações de parceria, cuidado e afeto que vão além dos laços de sangue
Dos encontros entre um romance tido como pornográfico e os escritos sobre São Francisco de Assis
O despudor das palavras no ato da escrita é um ménage sensual bem mais que “à trois”
Para quem não se abarca mais, um convite para ser a própria guerrilha, enxergar as miudezas, dançar e cantar alto
Outro vírus já nos acometia antes da pandemia, o do medo dos encontros – afinal, quão afastados vivemos dos olhos dos pobres e dos considerados malditos?