Bemdito

As cartas e o desejo entre tempos e linhas

Foto: Glória Diógenes

Do tempo em que as mensagens atravessavam dias entre o dizer e o ler

#NuncaDeuCerto ou deu certo pra quem?

Foto: @hastag.eu

Da gíria da favela ao apelo publicitário: a novela envolvendo a expressão “vai dá certo” explicada em três atos

Atire a primeira pedra quem nunca errou

Foto: Diane Arbus, Child With Toy Hand Grenade, Central Park, NYC, 1962 (printed 1972). Courtesy of artnet Auctions

A vida bruta das palavras equivocadas do dia a dia sob a mira das borrachas

Eu, Maria e o homem que ninguém viu

Man and Dog Resting in Forest Glade (Narcisse Virgile Diaz de la Pena); Bristol Museums, Galleries Archives

Desfazer-se de roupas usadas, de palavras gastas, de paisagens tóxicas é o que talvez nos permita experimentar o fascínio de nascer sempre

Entre máscaras e beijos que ainda não dei

Il Bacio (Francesco Hayez, 1859) / Pinacoteca di Brera, Milan, Italy Bridgeman Images

A separação dos corpos causada pelo vírus e o avanço do fascismo cerceiam o erotismo e o derramamento uns nos outros

Tal vó, tal neta: tudo o que você precisa fazer é chamar o meu nome

Foto: Grandma Ruby and me (LaToya Ruby Frazier/The Photography Council Fund)

Um elogio ao tempo e às relações de parceria, cuidado e afeto que vão além dos laços de sangue

Entre o sagrado e o profano: ritos da rebeldia juvenil

Dos encontros entre um romance tido como pornográfico e os escritos sobre São Francisco de Assis

Quase nua, aguardo a visita das palavras

O despudor das palavras no ato da escrita é um ménage sensual bem mais que “à trois”

A alegria subversiva de se conservar vivo

Foto: Ahmad Odeh

Para quem não se abarca mais, um convite para ser a própria guerrilha, enxergar as miudezas, dançar e cantar alto

Medo da mistura com o outro: um vírus social

Outro vírus já nos acometia antes da pandemia, o do medo dos encontros – afinal, quão afastados vivemos dos olhos dos pobres e dos considerados malditos?